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  • RepórterVoluntário

É o nome do exame de funcionário público. Teve origem em 958 d.C. e dava um grande status social a quem o fizesse. Era feito de 3 em 3 anos e era baseado no Confucionismo, originário da China, que teve a sua grande atenção na Coreia na dinastia de Joseon.

Para além do Mungwa (sobre administração, ética e família) que dava trabalho efectivo assegurado no governo, existia o Mugwa para motivos militares e o Japgwa para geografia, medicina, astronomia, matemática e tradução, por exemplo.



Os estudantes do gwageo vieram a ter mais tarde, academias designadas especificamente para o estudo deste exame, de nome ‘seowon. Estas são hoje um marco importante na arquitectura e educação da Coreia, fazendo mesmo parte do património mundial da UNESCO.

Tem havido muitas reconstituições até aos dias de hoje, em que os participantes ganham prémios em valor monetário.

O exame precede de um cortejo onde se pode ver os bonitos trajes tradicionais e costumes coreanos. Este evento de grande importância foi reconstituído em 2018 no hall de entrada do palácio Changdeokgung a 13 de Outubro.



Os participantes permanecem sentados no chão do hall de entrada e assim preenchem e completam o exame. Hoje em dia, aceitam participantes de todas as idades e culturas como forma de envolver todos os interessados e fãs da cultura coreana.

Muitas actividades têm lugar no palácio no dia do exame, sendo uma excelente oportunidade para passear com a família.




Este exame nacional teve o seu fim em 1894 com o rei Gojong, um imperador que abriu em muito as fronteiras coreanas, permitindo uma maior introdução da cultura ocidental tendo sido até reconhecido em Paris, numa exposição em 1900.


Artigo escrito por: Patrícia Batista

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  • Foto do escritorRepórterVoluntário


Na passada 5ª feira, começou a 91ª Edição da Feira do Livro em Lisboa. Com cerca de 131 expositores distribuídos pelo Parque Eduardo VII, podemos pela primeira vez, encontrar a Embaixada da República da Coreia, na zona Nascente 3, Expositor D76.


No âmbito das comemorações dos 60 anos de relações internacionais entre a República da Coreia e a República Portuguesa, o expositor da Embaixada está presente como mostruário e tem o intuito de divulgar e promover a literatura coreana, como também dar a conhecer o gosto dos coreanos por autores portugueses.



Para além dos livros traduzidos na língua de Sejong e na língua de Camões, podemos

também encontrar e conhecer uma réplica de “Jikji”, o livro mais antigo do mundo impresso com caracteres móveis metálicos. Publicado em 1372 durante a dinastia de Goryeo e escrito pelo monge Baegun, “Jikjisimcheyojeol”, título sem abreviação, é um livro budista que em 1377 foi impresso no templo de Heungdeok, em Cheongju, 78 anos antes da Bíblia de Johannes Gutenberg's ser produzida.

Pela UNESCO, “Jikji” encontra-se integrado desde 2001 no Registo de Memória do Mundo.



Para quem estiver interessado nos livros expostos pela Embaixada, de autores coreanos traduzidos para português, pode encontrá-los na Feira do Livro nos seguintes locais:


"Encontros Imediatos com a Humanidade", de Sang-Hee Lee e Shin-Young Yoon

Expositor C23;

"Os Conspiradores", de Un-Su Kim

Expositor C61;

"O Livro Branco", de Han Kang

Expositor D92;

"A Vegetariana", de Han Kang

Expositor D92;

"Atos Humanos", de Han Kang

Expositor D92;

"Por Favor Cuida da Mamã", de Kyung-Sook Shin

Pertence à Porto Editora, contudo está esgotado, é necessário encomendar online.



Até 12 de Setembro podem visitar a Feira do Livro em Lisboa e passar pelo expositor da Embaixada, onde podem tirar fotos nas "paisagens" que podem encontrar nas laterais.

Os horários da Feira são:


2ª a 5ª feira – 12H30 às 22H00;

6ª feira – 12H30 às 00H00;

Sábados – 11H00 às 00H00;

Domingo – 11H00 às 22H00.




Estando no recinto, podem também participar nas actividades da Feira que incluem:


- Sessões de Autógrafos;

- Leituras;

- Palestras;

-Tertúlias;

- Exposições;

- Hora H;

- Livros do Dia;

- Doe Livros.


Para mais informações: https://feiradolivrodelisboa.pt/



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